A propósito do coronavírus
1. Tranquilizem-se os fiéis, de forma a evitar situações de pânico, mostrando-lhes que, não obstante o perigo efetivo que este vírus representa, não é comparável às terríveis pestes e pneumónicas que conhecemos da história.
2. Cumpra-se o que foi referido pela Conferência Episcopal. Para além de medidas reforçadas de higiene, use-se a comunhão na mão e evite-se o gesto da paz, o uso da água nas pias de água benta, e beijos ou outros gestos de contacto físico com imagens.
3. Tomadas estas precauções, as celebrações litúrgicas, mormente a Missa, sacramentos e funerais, para já, decorrerão na forma habitual.
4. Relativamente à catequese, preste-se atenção às Escolas locais: somente se estas fecharem é que se justificará o encerramento da catequese.
5. Quanto às estruturas eclesiais de apoio à infância (berçários, creches, etc.), mantenha-se contacto permanente com os Delegados de Saúde locais e comprometam-se estes nas decisões a tomar. 6. Nas costumadas confissões quaresmais tomem-se as devidas precauções, jamais negando a confissão a quem a pedir.
7. Se as circunstâncias não se alterarem, na adoração da cruz, na Sexta feira Santa, evitar-se-ão os beijos e far-se-á reverência à cruz com uma profunda inclinação ou mesmo com a genuflexão.
8. Peçamos a Deus, nosso Pai, que afaste de nós as doenças e nos conceda o dom da saúde e da tranquilidade.
Beja, 11 de março de 2020
+ João Marcos, bispo de Beja