QUARTA-FEIRA SANTA E MISSA CRISMAL
Na Quarta-Feira, dia 17 de Abril, a partir das 11.30 horas, a quase totalidade do clero reuniu-se com o Senhor Bispo, no Seminário. Este dia de encontro entre todos e com o Bispo diocesano, proporcionou tempo para a oração e reflexão, a refeição conjunta e, a partir das 18.00 horas, a Solene Concelebração da Missa Crismal, sob a presidência do Senhor Bispo. Nela, os presbíteros renovaram as suas promessas sacerdotais, foram benzidos os óleos dos Enfermos e dos Catecúmenos, e consagrado o óleo do Santo Crisma, para administração nas Paróquias da Diocese aquando da celebração do Sacramento da Unção dos Enfermos (Óleo dos Enfermos) e da Preparação e/ou celebração do Sacramento do Batismo (Óleos dos Catecúmenos e do Crisma) e do Sacramento do Crisma (Óleo do Crisma).
Tríduo Pascal
A Semana Santa culmina com o Tríduo Pascal, desde a Ceia do Senhor (tarde de Quinta-Feira Santa) à Sua Ressurreição (Vigília Pascal), passando pela celebração da sua Paixão e Morte, na Sexta-Feira Santa.
A celebração da Páscoa, como uma unidade única e inseparável, começou na Quinta-Feira Santa com a Missa Vespertina da Ceia do Senhor, sendo de destacar o exemplo humilde, generoso e desinteressado de Jesus, com a cerimónia do “lava-pés” (para que, como O Senhor fez, nós façamos também), a instituição do Sacerdócio e da Eucaristia, tudo acompanhado pelo Mandamento Novo: “Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei”
Na manhã de Sexta-Feira Santa, e Sábado Santo, a partir das 10.00 horas, foi cantado o Ofício de Leitura e Laudes. A partir das 18.00 horas, teve início a celebração da Paixão e Morte do Senhor: liturgia da Palavra (centrada na Paixão, segundo S. João), concluída com a Oração universal; a apresentação e adoração da Cruz e a comunhão Eucarística, com a reserva do dia anterior.
Neste dia, após a Oração universal dos fiéis, e antes da apresentação da cruz, foi realizado o Ofertório para os Lugares Santos.
No final, e à semelhança do dia anterior, após a reposição do Santíssimo no Sacrário, todos saíram do templo num profundo e respeitoso silêncio.