Sé de Beja, 11 de junho de 2020
Desde meados do séc. XIII, a Igreja celebra a Solenidade do Corpo de Deus com manifestações exteriores de fé e júbilo, principalmente, Procissões. Neste ano, a pandemia impediu-nos a exteriorização pelas ruas das cidades, vilas e aldeias deste amor a Cristo Eucaristia.
O facto de não podermos realizar as tradicionais e Solenes Procissões em Honra do Santíssimo Corpo e Sangue de Jesus, não nos retirou o dever de adorar a Deus e amá-l’O sobre todas as coisas, conforme referiu D. João Marcos, na Homilia da Missa a que presidiu na Igreja Catedral, com início às onze horas e trinta minutos. “Sem adorarmos a Deus em cada dia, Ele desaparece da nossa existência, deixando espaço para que nela cresçam os ídolos, os falsos deuses a quem adoramos e pedimos a Vida que só o Senhor nos pode oferecer”, referiu D. João.
Para celebrar dignamente a eucaristia e “ir comungar o corpo de Cristo” é necessária a reconciliação com os irmãos, o arrependimento dos pecados e a reconciliação com a Igreja.
Não ter medo de vir à Igreja
Na parte final da Homilia, D. João Marcos apelou ao retomar da Missa do domingo; “Terminado o tempo do confinamento, é a hora de retomarmos o ritmo semanal da Missa do domingo. Não tenhais medo de vir à Igreja! (,,,) Se somos cristãos, não podemos viver sem celebrar a Eucaristia, sem a Missa dominical. Celebremos a Eucaristia para vivermos eucaristicamente, para sermos herdeiros da Vida Eterna que o Senhor nos prometeu”.
Ministros Extraordinários da Comunhão
Conforme é habitual, nesta celebração, foram renovados seis mandatos para o exercício do Ministério Extraordinário da Comunhão, nas Paróquias da cidade de Beja. Este ministério extraordinário é exercitado, quer na distribuição da comunhão na Missa das comunidades, sempre que se justifique pelo número dos comungantes, quer para levar a comunhão aqueles que não podem participar na celebração comunitária da Missa, devido à idade ou porque estão doentes.