DIA DE S. SISENANDO E DO DIACONADO PERMANENTE

A cidade de Beja celebrou a Solenidade de S. Sisenando, seu Padroeiro principal, bem como o Dia do Diaconado Permanente, na tarde do dia 24 de Outubro. Às 18.00 horas, na Sé Catedral, teve início a concelebração solene da Eucaristia, com o canto de Vésperas e a presidência de D. João Marcos. Para além de vários fiéis, em geral, participaram nesta celebração quinze Padres, um Diácono, candidato ao Presbiterado e dez Diáconos Permanentes. Nesta celebração, D. João Marcos procedeu à bênção das alianças do diácono permanente Joaquim Castela da Silva Simão e sua esposa, no quinquagésimo aniversário do seu Matrimónio. Na Homilia, D. João Marcos, antes de se referir à vida cristã como uma diaconia e um seguimento de Cristo diácono, salientou a "grande tristeza" que a Diocese está a viver "com a supressão do Mosteiro Carmelita Feminino do Sagrado Coração de Jesus. É verdadeiramente um momento de morte, não só para as irmãs que têm de abandonar esta casa e de ir para outros mosteiros, mas também para a diocese. Um mosteiro de vida contemplativa é como um pulmão que recebe e que expande o sopro do Espírito Santo. A missão principal de uma comunidade orante que vive na presença de Deus consiste em dar testemunho concreto dessa presença a todos, sobretudo àqueles e àquelas que n’Ele creem, mas que, estando no mundo, não podem viver o seu dia a dia mergulhados n’Ele. Desde que esta notícia foi lançada aos quatro ventos, muitos me têm manifestado a sua dor e alguns também a sua indignação pela supressão do Mosteiro de Beja. Compreendo essas manifestações. E não escondo que também eu sofro por ter sido designado para executar o decreto da Congregação dos Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica, como bispo diocesano que sou". Seguidamente, agradeceu publicamente às "irmãs carmelitas a sua presença orante no meio de nós, ao longo de 65 anos" e pediu-lhes "perdão pelas ofensas que eventualmente tenham recebido da parte de algum padre ou diácono desta diocese, durante a sua permanência em Beja". Antes da Bênção final, D. João Marcos, na Capela Mor, junto da Relíquia de S. Sisenando, renovou a consagração da cidade de Beja a este mártir, seu Padroeiro. Deste modo, a Igreja confiou à guarda e poderosa intercessão de S. Sisenando, junto de Deus, em geral, "as gentes, famílias e instituições", e particularmente, "a juventude que vive e estuda na nossa cidade, as vocações sacerdotais, diaconais, religiosas e missionárias surgidas na Diocese ou para a Diocese".

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